UMA FENDA NA PAREDE


A enorme muralha da China com seus 6.400 quilômetros foi construída para evitar a entrada dos invasores do Norte. A primeira muralha foi construída por Shi Huangdi, o primeiro imperador da China que viveu entre 259 e 210 a.C. Mas em 1644 d.C. os Manchús traspassaram a Grande Muralha e invadiram a China. Eles conseguiram fazer isto subornando um general da dinastia Ming para que abrisse os portões.
Durante a reconstrução da antiga cidade de Jerusalém, Neemias compreendeu o sério perigo proveniente daqueles que se opunham a reconstrução das muralhas em ruínas da cidade. Então ele ordenou vigilância constante. Metade dos trabalhadores permaneciam vigiando enquanto a outra metade reconstruía as muralhas (Neemias 4:13-18).
Como cristãos, devemos estar vigilantes para que nada rompa nossas defesas espirituais. Mesmo o cristão mais maduro nunca pode se permitir baixar sua guarda.
O apóstolo João nos adverte de inimigos, que vêm de três direções. Ele identifica-os como “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2:16). Estes inimigos nos afastam de Deus e de Sua Palavra e deixam uma brecha para que o inimigo possa entrar.
Permaneçamos alertas para o que nos atrai hoje. Um pequeno lapso é suficiente para deixar o pecado entrar, o qual por sua vez pode desenvolver-se em um hábito que nos venha subjulgar. Não permita uma fenda no muro.

Ora, o mundo passa, aquele porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. —1 João 2:17

CPH

BUSCA E SALVAMENTO


Quase todas as semanas, vemos notícias sobre missões de busca e salvamento. A missão pode envolver uma criança que se distanciou da família em um piquenique e está perdida, um aventureiro desamparado numa montanha, ou pessoas presas sob escombros após um terremoto. Em todos os casos, as pessoas em perigo não podem ajudar-se a si mesmas. Os que são encontrados e salvos têm geralmente um sentimento de gratidão eterna por aqueles que se uniram às buscas e os salvaram.

A história de Zaqueu em Lucas 19:1-10 é um relato de busca e salvamento. Numa olhada rápida pode parecer um conjunto de eventos ocorridos ao acaso: Jesus estava passando por Jericó e um rico cobrador de impostos subiu numa árvore para vislumbrar o Mestre que fazia milagres. Mas este encontro com Jesus não foi coincidência. No final da narrativa Lucas deliberadamente incluiu as palavras de Jesus para Zaqueu: “Hoje, houve salvação nesta casa… Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:9-10).

Jesus começou a sua operação de busca e salvamento na terra através da Sua vida, morte e ressurreição. Ele a mantém hoje através do poder do Espírito Santo, e Ele graciosamente nos convida a participar consigo demonstrando amor pelos perdidos.

Aqueles que foram salvos do pecado são os mais capacitados para resgatar os que estão em pecado.


David C. McCasland

Em amor aos católicos

Idolatria

Por Roosevelt Silveira*

Idolatria tem origem nas palavras: Eidolon (imagem) + latreia (culto). A princípio, poderíamos achar que se trata apenas do culto a imagens. Mas ultrapassa isso: repare que, hoje em dia, alguém diz que o cantor tal é seu ídolo. E não está incorreto.

O catolicismo alega que ídolo é um objeto inanimado ao qual se atribui vida própria e poder. Seria uma imagem pagã, um deus. Em vista disso, dizem que não podemos classificar de deuses os “santos” nem à estátua destes, porque eles não são o Criador do Universo nem o Juiz de vivos e de mortos, tanto que não – por ser adoração – não podem receber culto de latria, devido só a Deus. Mas não é bem assim. A Bíblia diz que:

“... a avareza... é idolatria” (Cl 3.5).

Não foi mencionado, aí, o caso de objeto inanimado nem de deus pagão. Trata-se do apego que alguns têm ao dinheiro. Perguntamos: Então a avareza é o Criador dos céus e da terra ou o Julgador de vivos e de mortos para receber culto de latria? É certo que não. Ela nem tem como ser esculpida.

Analisemos mais dois versículos:

“... O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre...” (Fp 3.19),

Esse é o motivo por que a gula está incluída entre as obras da carne, que impedem o homem de herdar o reino de Deus (Gl 5.19,21). É o que acontece com quem usa mal ou com ganância o poder:

“... fazem-se culpados estes cujo poder é o seu deus” (Hc 1.11).

Concluímos que idolatria vai além do amor a imagens pagãs ou não-pagãs, além de se querer atribuir vida e poder a um objeto inanimado. Ídolo é qualquer coisa ou pessoa que colocamos no fundo do coração, em primeiro lugar, depositando nela grande confiança, o que faz dela um deus (com “d” minúsculo). Sendo assim, idolatria pode ser a dedicação a uma imagem, a um ídolo, a um líder religioso, a um deus, a um “santo”, ao ventre, ao poder e a seres ou coisas concretas ou não, reais ou imaginárias, uma vez que até deuses pagãos são criações da mente. É possível idolatrar-se um emprego, um automóvel, um filho e a nós ou a atitudes nossas, o que faz com que Deus perca a primazia.

A idolatria é tão detestável que – quando o povo que acompanhava Moisés pelo deserto convenceu Arão a esculpir um animal, este “edificou um altar diante dele (do bezerro de ouro) e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor”, ou seja, “será festa a Yahweh” (Êx 32.5), ao Deus verdadeiro de Israel (e não ao deus Ápis, do Egito, que era um boi) –, o Altíssimo, ao invés de se alegrar, se irou, pois não gosta de ser representado em forma astros, estrelas, de animal, seres humanos, aves, quadrúpedes nem de répteis. Ele detesta que tentem reproduzi-lo. O capítulo 1 de Romanos diz que, por esse comportamento, entregou homens e mulheres a desejos carnais reprováveis.

Não obstante isso, a televisão exibiu a cidade de Trindade, em Goiás, onde sacerdotes participam de procissões com uma imagem composta de quatro figuras: de Jesus, do Espírito Santo (simbolizado por uma pomba), de Deus (com a aparência de um velho)... e de Maria. Note que a mãe de Jesus está entre eles. Desse jeito, já não teríamos uma Trindade, mas um Quarteto.

O catolicismo, para se defender da condenação que está nos Dez Mandamentos, diz que imagens católicas são como fotografias de nossos parentes, servindo para nos lembrarmos dos santos homens do passado. Entretanto não nos encurvamos perante fotos de familiares nem oramos a elas ou defronte delas nem confiamos nelas. Mas o Decálogo proíbe fotografias usadas para esse fim. Como pode ser, se elas não haviam sido inventadas? Devemos estar atentos a que no segundo Mandamento (Gn 20.4-6), indevidamente omitido nos catecismos católicos, está escrito: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança (ou figura) alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. Convém lembrar que não se poderia omitir um jota ou til da Lei de Deus (Mt 5.18) e que as imagens de “santos”, que os católicos possuem, são de indivíduos que, acreditam eles, estariam “em cima nos céus”. Mas podem nem estar lá.

Imagem não é sinônimo de escultura, tanto que aí está “imagem de escultura”, isto é, imagem em formato de escultura. A proibição abrange semelhança, que, em certas traduções, está figura. Não existiam fotografias, mas as pessoas ou animais podiam ser retratados por pinturas, desenhos, esculturas e, hoje, por fotos.

O erro não está na imagem ou figura em si, mas no culto que alguns oferecem a elas até sem notar. Nenhum evangélico condena esculturas nem gravuras de Santos Dumont, de D. Pedro II, etc., por ninguém se ajoelhar ante elas. Mas, se alguém o fizer, serão condenadas da mesma forma.

O segundo Mandamento contém promessa, mas, por outro lado, maldição até aos descendentes de quem o transgride. Se é vedada a fabricação desse tipo de imagens, incabível o argumento de que poderiam ser usadas como retratos. Ao esculpi-las (“Não farás...”) o artífice já é um transgressor da Lei de Deus. E quem as compra se transforma em cúmplice dele. Venerá-las é mais sério do que muitos pensam.

O catolicismo diz que Deus não condena imagens como as católicas, mas ídolos, no sentido, como vimos, de objetos aos quais o povo atribui vivência. Todavia as encontradas na Igreja Romana são ídolos. Ainda que não o fossem, a reprovação bíblica atinge ídolos (Êx 32; 2 Rs 21.11; Sl 115.3-9; 135.15-18; Is 2.18; At 15.20; 21.25; 2 Co 6.16) e imagens (Êx 20.1-6; Nm 33.52; Dt 27.15; Is 41.29; Ez 8.9-12). Prestemos atenção à clareza deste versículo:

“Não fareis para vós outros (1) ídolos, nem vos levantareis (2) imagem de escultura nem (3) coluna, nem poreis (4) pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 26.1).

A proibição é geral: não foi feita exceção para “santos”. O catolicismo alega que Deus permite imagens porque determinou a Moisés esculpir uma cobra no deserto (Nm 21.8) e a Salomão construir querubins para o propiciatório da Arca da Aliança (1 Rs 6.23). Não ensinam é que a escultura desse réptil foi feita em pedaços pelo rei Ezequias, porque o povo passou a lhe dedicar incenso, como ocorre hoje em templos, inclusive em procissões, nem ensinam que os querubins – uma classe de anjos, com quatro asas, quatro faces: de homem, boi, leão e águia e planta dos pés semelhante à de bezerros – não podiam ser cultuados pelos judeus. A imagem deles, um enfeite permitido como a palmeira o era, foi colocada no Santo dos Santos, onde somente o Sumo Sacerdote podia entrar, uma vez por ano (Hb 9.3-7); não havia como ser vista nem venerada. Eles exprimiam a presença de Deus. Quanto à cobra de bronze, devemos refletir que, tendo sido construída por determinação direta de nosso Pai celeste e este não a tenha mandado destruir, quem a despedaçou teve sua postura considerada reta por ele (2 Rs 18.4). Hoje quantos subterfúgios criam para manter, até em templos, obras elaboradas por vontade humana.

Não é porque Deus mandou fazer algo, que nos vemos no direito de imitá-lo. É muito diferente quando ele diz “não farás para ti imagens” e quando determina que sejam feitas por sua exclusiva vontade. Ele sabe o que é melhor para nós. E, como Senhor que é, pode determinar o que quer. Veja: É do desejo dele que o adoremos, mas nem por isso poderemos reivindicar o direito de nos adorar; Ele quer que o amemos sobre todas as coisas, mas não aprova que o façamos em relação a nós mesmos.

Imagens geram controvérsias até dentro do catolicismo. Em 730 foram incentivadas; Em 731 houve excomunhão de seus destruidores; Em 754 o Sínodo de Hieréia foi favorável à sua destruição ao decidir: “Representar imagens de Cristo, além de impossível é prejudicial, já que estas imagens separariam a humanidade da divindade e seu culto seria fatalmente desencaminhado”; Em 787 foi oficializado seu culto; Em 794 voltaram atrás, dizendo que não deveriam ser veneradas, servindo para lembrança; Em 843 voltou o culto a elas. O Concílio de Trento (Sess. 25), realizado em 1546, deliberou que “as imagens de Cristo e da Virgem Maria, Mãe de Deus, e de outros santos devem ser possuídas e guardadas, especialmente nas Igrejas e devem ser alvo de honra e veneração.” Interessante é que as decisões dos concílios e dos papas, consideradas infalíveis – isso é idolatria –, são sempre retificadas.

Ao dizermos a católicos que imagens não podem ser adoradas, eles, instruídos por seus líderes, retrucam que não as adoram; o que fazem é prestar veneração aos “santos” que elas representam. Esse argumento é uma evasiva ou desconhecimento, uma vez que a decisão do concílio mostra que determinam a veneração a elas sim.

Falando em veneração, vamos analisar de que se trata. Segundo o catolicismo, o culto se divide em dois: 1) Culto de adoração = latria, que só pode ser outorgado a Deus; b) Culto de veneração, que, por sua vez, é subdividido em dois: dulia, destinado a “santos” e a anjos, e hiperdulia, dedicado a Maria.

Como se vê, a veneração a “santos”, anjos e até a imagens é um culto. E no 2.° Mandamento está: “Imagens... não as adorarás, nem lhes darás culto” e Jesus, dirigindo-se a Satanás, disse: “Vai-te Satanás... Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10). Satanás, nessa passagem, não era nenhuma imagem de escultura, mas um ser, um anjo. Por conseguinte, a Bíblia proíbe, sem sombra de dúvidas, a veneração a “santos”, anjos, a seres de modo em geral e a imagens. Culto deve ser dado a Deus.

Pesquisando em dicionários, constataremos que culto, adoração e veneração podem ser usados como sinônimos. E vamos mostrar o engano do catolicismo quanto à maneira de interpretá-los.

O vocábulo latria (latreia), traduzido como adoração – que, com acerto, dizem ser exclusividade de Deus – é, na verdade, a cerimônia do culto exterior, a religião externa, o encurvar-se ou se prostrar; já dulia (douleúo), trasladado para nosso idioma como culto – que ensinam, de maneira equivocada, ser reservado a “santos” e a anjos –, significa servir, ser servil, trabalhar. Qual é mais importante: a cerimônia, o ritual, o ato externo, ou o servir, que é partido do íntimo, dedicação, serviço? É claro que servir (cultuar) está acima de rituais (adoração).

Para não parecer que estamos inventando, eis o que constatamos, em Êxodo 20.5, na Bíblia Sagrada da Edição Palavra Viva e na Bíblia de Jerusalém, ambas católicas, com respeito a imagens e figuras:

“Não te prostrarás diante delas” (BPV) nem as “... servirás” (BJ);

Mas na Bíblia editada pela Barsa esse texto está:

“Não as adorarás nem lhes darás culto”.

Compare: 1) Nas duas primeiras está prostrarás, porém na outra está adorarás. Portanto, prostrar (encurvar) é, para eles, adorar; 2) Na Bíblia de Jerusalém consta servirás, mas na editada pela Barsa está culto.

Confirmemos com outros versículos: Veja cultuar, com o significado de servir: “Não podeis servir (douleuein) a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Agora adorar, mostrando tratar-se de ato externo: “Observai este culto (latreia) e quando vossos filhos vos perguntarem que significa este culto (latreia)...” Conseguimos observar o que é exterior.

É bom frisar que, no catolicismo, Maria recebe culto de hiperdulia, que não é uma simples honra, mas um hiperserviço, ao passo que a Deus é dada somente adoração.

Há padres que dizem só ser proibida imagem de Deus, mas vimos que na cidade de Trindade apóiam a de Deus, visto como um falho e limitado ser humano velho, em decadência. E na abóbada da capela Sistina, no Vaticano, local em que os cardeais se reúnem para eleger o papa, existe um afresco de Deus. Eles poderão alegar que não os adoram, mas Deus proibiu representá-lo, ainda que sem fins de adoração. E podemos dizer que o catolicismo, que diz que ídolo é um objeto inanimado ao qual se atribui vida própria, acaba conferindo-a a um objeto feito de trigo: a hóstia consagrada. Tendo conhecimento de que ele prometeu que voltará, em corpo, uma segunda vez (Hb 9.28), adoram-na, chamam-na de Santíssimo, e dizem ser ela Jesus, em carne, osso, espírito e divindade. Eis a idolatria, hostiolatria. Se Cristo voltasse, corporalmente, em todas as missas e ficasse imóvel em ostensórios, as Escrituras estariam erradas, porque ele já teria voltado e, por sinal, bilhões de vezes.

Diz a Bíblia que “os ídolos são como espantalhos em pepinal, e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar: não tenhais receio deles, pois não podem fazer o mal, e não está neles o fazer o bem” (Jr 10.5). O Salmo 115 (ou 113-B da BJ) diz que eles têm boca, e não falam; têm olhos e não vêem; têm nariz, e não cheiram... Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.” Cremos que não há quem atribua vida a espantalhos.

Lendo os livros bíblicos, muitas vezes encontramos que cidades ou pessoas praticavam prostituição. Nem sempre a referência é a relações sexuais ilícitas, mas à idolatria. Por quê? Porque Deus se diz o marido da Igreja, que não é um templo de tijolos, concreto e ferro. Igreja somos nós, que passamos a ser templos vivos. Ora, se ele é o marido dela e seus membros praticam idolatria, ou, explicando, servem, admiram, se prostram, fazem orações e promessas a outrem, ele se considera um esposo traído. Quem trai o cônjuge está praticando prostituição.

Provado está que é ilícito adorar, cultuar ou venerar imagens e pessoas vivas ou mortas, sejam santas ou não. Se alguém alegar que apenas reza ao “santo” que está nos céus, dizemos que esse modo de agir também é adoração. Segundo ensina o catolicismo, adorar vem de adorare, que significa fazer oração. Se orar é adorar, com o que não discordamos, ao se rezar a um “santo” ele estará sendo adorado.

Quem pratica qualquer dessas condutas mencionadas está, quer queira quer não, quer concorde quer não, praticando idolatria, que é um pecado abominado por Deus. Ele quer que confiemos nele e que dirijamos nossas súplicas a ele, que o adoremos, o cultuemos e o veneremos com exclusividade absoluta. Sua honra e sua glória não podem ser divididas com ninguém (Is 42.8).

Na Bíblia está escrito que Deus lança para longe de diante dele, ou de seu povo, aquele que consultar mortos (Dt 18.11). E sabemos que são falecidos todos os “santos” a quem são feitas rezas. Se eles tivessem a possibilidade de ouvir as que lhes são dirigidas em todas as partes do globo terrestre, às vezes até em pensamento e no mesmo instante, teriam de ser oniscientes (ter ciência de tudo) ou onipresentes (estar presentes em todos os lugares), contudo esses são atributos específicos do Todo-poderoso. Ele tem ciúme de nós (Tg 4.5). Em vista disso, recorrer a “santos” é lhes atribuir poderes de Deus, considerando-os deuses. De novo, a idolatria. Santos mortos não sabem o que aqui se passa.

“... ao Senhor, vosso Deus, temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos. Porém eles não deram ouvidos a isso; antes, procederam segundo o seu antigo costume. Assim, essas nações temiam o Senhor e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje” (2 Rs 17.39-41).

É lamentável que todos os distritos e cidades de nosso País, muitas propriedades agrícolas e pontos comerciais ou industriais sejam dedicados a um deus, a um “santo”. Têm devoção a eles, considerando-os padroeiros, o que nos traz graves conseqüências. E, depois, o povo que aprova esse procedimento se queixa.

“... ó Judá, segundo o número das tuas cidades, são os teus deuses... Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por eles clamor nem oração; porque não os ouvirei quando eles clamarem a mim, por causa do seu mal” (Jr 11.13-14).

Devemos, por amor ao idólatra, conscientizá-lo de seu erro. Conformarmo-nos com a idolatria, jamais.

(A Editora Getsêmani, R. Leopoldina Cardoso, 326, Dona Clara, Belo Horizonte, MG, CEP 31260-240, publicou os seguintes livros do autor deste artigo: A Mãe de Jesus; O Sacrifício da Missa; As Imagens; As Tradições; A Pedra Fundamental; O Rosário. E-mail: roosevelt.silveira@bol.com.br).

crivo das três peneiras


Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, o chefe aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. - Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Nem pensar, Chefe.
- Então, sua historia vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira que é a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: VERDADE, BONDADE, NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS;
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS;
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

Seria Roma a Sede da Igreja Verdadeira?

Antes do questionamento sobre o assunto, é bom definirmos o que, em linhas gerais, significa a verdade. Estamos acostumados a ouvir que “cada um tem a sua verdade”. No direito é assim, quando o legislador ou o operador do direito aplica a teoria do contraditório. Isso porque ninguém é o absoluto dono da verdade. Ou ainda: ninguém pode, jamais, ser o dono da verdade absoluta.
Verdade significa o que é verdadeiro.Esta qualificação implica as de real e de imaginário, de realidade e de ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural como na filosofia. Para Nietzsche a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque diz que não se pode alcançar uma certeza sobre isso.
Quem concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira. A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade. A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da verdade.
O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade. Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade. Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas.
O que é a verdade? Quantas vezes já acreditamos em coisas que mais tarde descobrimos serem bem diferentes daquilo que pensávamos? Quantas vezes a "ciência" nos provou por meio de estudos e experimentos "científicos" que certas coisas seriam improváveis e até impossíveis de acontecer e errou?
A verdade é que a verdade está em cada um de nós. Depende de nossas vivências, nosso conhecimento, experiência e bagagem. Cada pessoa possui sua própria verdade, e tudo aquilo em que uma pessoa acredita passa a ser a sua verdade. O que nós não podemos fazer é "parar" no tempo, nos fechar para outras possibilidades e idéias, pois o que hoje acreditamos ser o correto, pode ser provado amanhã o contrário. Na busca intelectual de fatos e verdades, devemos ser, em nós mesmos, honestos.
A Verdade é nossa amiga e nossa aliada. "O Homem permanece no recanto das trevas por medo que a luz da Verdade lhe faça ver coisas que desmoronariam as suas conjecturas.".
"Devemos ter ciência que a Verdade não é propriedade de ninguém, de nenhuma raça. Nenhum indivíduo pode reclamar sua exclusividade. A Verdade é a natureza simples de todos os seres..."
Naturalmente, se no contexto pessoal, cada um tem a sua verdade, imaginemos no amplo entendimento do conceito religioso desta ou daquela religião, ou mesmo de uma determinada Igreja. Embora, pretenda, qualquer segmento espiritual, colocar-se como o detentor da Verdade, podemos afirmar que essa verdade é relativa.
Então, a Igreja Católica Apostólica Romana não é a dona da Verdade. Roma não é a Sede da Igreja Verdadeira. Nenhuma organização humana pode se intitular portadora da Verdade Absoluta.. Equivoca-se, quem pensa que qulaquer organização religiosa, por mais poderosa que seja, possa representar a Verdade genuína, a única Verdade.

A Gloria de Deus


Isaias 48:11
Por amor de mim, por amor de mim, o farei porque como seria profanado o meu
nome? E a minha glória" Não darei a outrem."

Alusão

Durante o decorrer da historia da humanidade na face da terra, foi evidenciado
vários eventos nos quais o homem almejou usurpar a gloria de Deus para si, sendo
vitima também das astutas ciladas do diabo que é o mentor no mundo espiritual tendo
em vista o ódio que ele sente de Deus e dos que andam em espírito e verdade.
Com isso, o ser humano é o principal alvo de satanás que acima de tudo deseja
ser adorado como um deus, sendo esse o principal motivo da sua decadência diante de
Deus que está acima de tudo.

No Antigo Testamento encontramos uma rica passagem no Livro do Êxodo
capítulo sete, que narra o começo da libertação do povo Israelita que estava cativo no
Egito; e o Senhor levantou o profeta Moisés que vaticinou dez pragas sobre aquela
nação pagã.
O que chama atenção é um panteão de deuses profanos que eram designados
para cada área. Os principais eram:

1. Hápi – deus do rio Nilo
2. Hegt – a deusa rã
3.Tot – o deus da magia
4. Ptah – o criador no universo (no paganismo)
5. Ápis e Hator – deus touro e deusa vaca
6. Isis – deusa da medicina
7. Reshpu – deus controlador da chuva e vento
8. Min – deus da fertilidade e colheita
9. Rá e Horus – deus do sol e deus solar
10. Amon-Rá – deus carneiro; e o próprio filho de faraó

Assim o Deus O Senhor executou dez pragas contra o povo egípcio,
desmoralizando os deuses impotentes daquela nação.

1ª Praga:
Ás águas no rio Nilo e outras fontes se transformaram em sangue
(O Deus do Nilo, Hápi, não teve condição de fazer nada)

2ª Praga:

Peste de Rãs.
(A Deusa-Rã, Heqt, foi incapaz de defender)

3ª Praga:
Ás Cinzas se transformaram em piolhos
(Tot, senhor da magia foi humilhado)

4ª Praga:
Ás Moscas tomou Egito, menos em Gósen local de habitação dos Israelitas
(Ptah, criador do universo nada pode fazer)

5ª Praga:
Peste no Gado
(Hator, deusa-vaca e Ápis, deus-touro, nada puderam fazer para defender o rebanho)

6ª praga:
Tumores nos Egípcios
(Ísis, deusa-da-medicina, não teve condição de livrar ou curar.

7ª praga:
Trovões e Saraiva
(Reshpu, controlador das chuvas, relâmpagos e trovões também foi desmoralizado)

8ª Praga:
Os Gafanhotos destruíram todas as plantações
(Min, deus da fertilidade/protetor das colheitas não fez nada para livrar as plantações)

9ª praga:
Três dias de escuridão para os Egípcios
(Rá, o destacado deus-sol e Hórus um deus solar foram fragilizados)

10ª Praga:
O Anjo da morte matou todos os primogênitos do Egito, inclusive o filho de faraó,
que para aquela nação era tido com um deus encarnado.
(Amon-Rá, representado como carneiro e o próprio filho de faraó foram incapazes de
impedi-la)

Com essa seqüência de maldições, o Senhor Deus dos exércitos deu uma
pequena demonstração da sua ira contra todos os que se opõem a sua soberania; de
maneira que Ele é amor, bondade, e uma serie de atributos benignos que atua como
dádivas para que a raça humana possa ser agraciada mediante a sua misericórdia.
Em outra extremidade, Deus na sua santidade e auto-justiça,e jamais entregará
a sua honra para os mortais escarnecer deliberadamente; podemos observar que as
religiões fora do verdadeiro cristianismo usam todos os argumentos para ferir a
integridade do Deus, criador do universo.
Quando falo no verdadeiro cristianismo, faço menção dos evangélicos; tendo
em vista que os cristãos católicos deliberadamente colocam a sua confiança em uma

medianeira (Maria), que nada pode fazer nada em favor da salvação; exceto que Maria
é salva no poder do Sangue de Jesus Cristo como todos os mortais.

Vejamos o que diz a Bíblia:

João 14:6
Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.

Atos dos Apostolo 4:10-11-12
de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus
10 – Seja conhecido
Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre
os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós.
11 – Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como
pedra angular.
12 – E em nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.

Embora muitas pessoas não tenham a intenção de ofender a Deus, terminam
fazendo quando buscam refugio em outros seres mortais e frágeis, que são canonizados
em um padrão que não se molda a Bíblia Sagrada que é o único Livro capaz de produzir
vida material e espiritual. E quando a Sagrada Escritura mostra que Jesus é o único
caminho que leva ao céu, que procurar outros meios certamente será condenado
eternamente.
O Apostolo Paulo escrevendo aos Romanos, foi expressivo quando admoestou
aos homens praticantes das idolatrias mundanas, os quais prevaricam contra Deus,
pondo uma criatura como marco de adoração e culto.

Romanos 1:23-24-25
23 – E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 – Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à
imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25 – Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

Quando alguém põe um objeto e presta culto divino, notoriamente não é
inocente, e sim, culpado diante de Deus; sabendo que nos em todo tempo o Senhor
falou a todos os homens através do poder sobrenatural do Espírito Santo que
diuturnamente trabalho na face da terra.
Em diversas oportunidades presenciei o testemunho de pessoas que falaram
não terem a intenção de afrontar a Deus. Mas isso não é verdade porque todos têm
uma consciência que acusa quando o homem faz algo errado. Existe um adágio que
cita: “De boa intenção o inferno está cheio”.
Existe um caso interessante na Bíblia, quando Adão e Eva caíram no pecado de
desobediência, e naquele momento não havia perto deles um pastor, crente ou até
mesmo a Bíblia para mostra o delito. Todavia, eles perceberam que a comunhão com
Deus havia sido malucada e imediatamente tentaram se esconder. Isso aconteceu

porque eles foram tomados pela consciência. Dessa forma acontece com todos que
tentam usurpar a Gloria de Deus, pensado que Ele não está percebendo.

Epilogo

Com esse pequeno estudo, aprendemos que toda Honra, Gloria, Adoração e
Louver, é para Deus, soberano sobre todas as coisas. Quem fizer diferente peca e atrai
todos os flagelos que a Palavra de Deus cita dentro dos Livros Sagrados.
Deixo apenas um versiculos no Livro do Profeta Isaias para que você reflita:

Isaías 42:8
Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o
meu louvor às imagens esculpidas.


Jesus te ama.

O CATOLICISMO ROMANO


O que quer dizer católico?

A Igreja Católica afirma ser a única verdadeira Igreja de Cristo; alegando ser a Igreja que Jesus Cristo fundou (33 d.C) tendo em Pedro um dos seus discípulos, o seu primeiro papa.

Apologistas: Justino (100-165) grego ® Filosofia perfeita. Tertuliano (160-320) advogado cartaginês.


Mestres
: Orígenes de Alexandria (185-253) maiores homens da Igreja. Foi vítima do Imperador Décio.

At 8:1; At 2:1-8; Perseguição, imperadores: Nero 54-68, imperador Décio. As celebrações eram feitas a portas fechadas. Ex: Santa Ceia. E o povo não cedia às práticas pagãs, e havia amor fraternal, fidelidade e amor aos descrentes.

Obs.: Os cristãos eram tidos como a pior classe de revolucionários, destruidores I Co 4:9-13; Mt 24:9-14.

Décio: Pior imperador (250-260) (última perseguição Diocleciano).

"PAX LONGA" (260-303), perseguição suspensa por Galieno.

Obs.: O que é ser cristão?

É ter uma vida de moralidade superior de fraternidade cristã, de honestidade e bondade, eram as principais características.

O Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religião tão falsa como as outras. Infelizmente a Igreja Católica está usando uma estratégia que está enganando a muitas pessoas; trata-se do Ecumenismo que tem como principal finalidade enredar todos os credos na teia católica, e muitos evangélicos desapercebidos tem aceitado.

A Igreja Romana conserva, ainda que teoricamente, algumas doutrinas básicas da fé cristã, como o nascimento virginal de Jesus Cristo, sua deidade sua ressurreição corporal e a doutrina da Trindade, mas com o passar do tempo ela vem acrescentando tradições, inovações e práticas religiosas, como a deificação de Maria, a canonização dos Santos e muitas crenças e práticas pagãs.

Outro erro do Romanismo é ter como autoridade igual à Bíblia as tradições eclesiásticas; a própria Igreja Católica e os livros apócrifos, não inspirados pelo Espírito Santo que foram acrescentados no Canôn Sagrado em 1546.BB

Obs.: Estes livros foram escritos por judeus no período interbíblico entre Malaquias e Mateus; nunca foram conhecidos pelos teólogos judeus como inspirados e nem nunca foram citados por Jesus, nem pelos escritores do N.T.: (Tobias, Judite, Macabeus I e II, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e no livro de Daniel tem o acréscimo de mais dois caps.: 13 e 14).

Apócrifos ® Obras ou fatos sem autenticidade.

As Igrejas eram autônomas e dirigidas e orientadas pelo E. S., o consolador prometido por Jesus; e não reconheciam nenhum líder sobre eles quer espiritualmente, quer administrativamente, papel atribuído ao próprio E. S.

Os cristãos sofreram muitas perseguições começando por Nero (54 a 68 A.D). No ano 323 d.C. surgiu o Édito de tolerância aos cristãos e no ano 312 d.C Constantino I adotou a religião cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império Romano nisto multidões de pessoas não convertidas sem experimentarem a genuína conversão por Cristo se uniram à Igreja. A partir daí, penetraram na Igreja ritos, cerimônias, crenças pagãs e as idolatrias e desde então passou a chamar: Igreja Católica Romana.

Obs.: Quanto aos verdadeiros cristãos ficaram marginalizados por não concordarem com tal situação, formando grupos à parte e passaram a serem perseguidos pelos outros "cristãos" e muitos dos seus líderes eram queimados na fogueira em praça pública e chamados de heréticos.

Inquisição: Antigo tribunal eclesiástico instituído com o fim de investigar e punir crimes contra a fé católica.

Nos primeiros 500 anos da Igreja não houve papa como hoje conhecemos. Nos dias apostólicos e nos séculos seguintes as igrejas locais eram independentes entre si, e reuniam-se em casas particulares. No então império Romano com o culto devotado ao imperador, não havia permissão para a construção de templos cristãos. As congregações reuniam-se em casas particulares (Cl 4:15; Fil v.2, Rm 16:5, I Co 16:9).

O primeiro templo cristão foi construído no reinado de Alexandre Severo (222-233 d.C). As igrejas eram dirigidas por uma junta de pastores, sendo o seu dirigente chamado bispo ou presbítero. O presbitério, da igreja de Éfeso (I Tm 4:14). No fim do século IV, as igrejas cristãs do mundo evangelizado, ficaram sob a jurisdição de cinco grandes centros religiosos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, e Jerusalém. Seus dirigentes passaram a chamar-se "Patriarcas". No fim deste século 395 d.C. o grande império se dividiu em dois: o do Oriente, em Constantinopla, e do Ocidente com sede em Roma.




CONCÍLIO DE NICÉIA.

O concílio de Nicéia, na Ásia Menor (325 A.D.) presidido por Constantino, bem como os outros que lhe sucederam, eram compostos de todos os bispos, alguns nomeados pelo imperador; outros que se auto-nomeavam e outros que eram nomeados por líderes religiosos das diversas comunidades. Com o decorrer do tempo, o bispo de Roma passou a exercer autoridade sobre os outros, pelo fato de pertencer à antiga capital do mundo (Roma). A palavra papa que era usada para todos os bispos, passou a ser reservada só para o bispo de Roma. O primeiro bispo que resolveu governar a Igreja toda foi Inocêncio III (402-417), o segundo a fazer o mesmo foi Leão I (440-461 d.C.). Porém Gregório I (590-604) é que foi considerado o primeiro papa, começou a mandar nos reis em 741 foi instituida a doutrina da infabilidade do papa, que foi transformada em dogma em 1870. Porém a Igreja Católica Romana insiste em afirmar que o primeiro papa foi o apóstolo Pedro (Mt 16:18)

A 1° DIVISÃO.

A Igreja dividiu-se pela 1° vez em 869 d.C. no Concílio de Constantinopla, devido os abusos cometidos pelo Papa Nicolau I (856-867 d.C.). A parte Oriental da Igreja passou a chamar-se Igreja Ortodoxa Grega e não aceitava a autoridade do papa. E a parte Ocidental denominou igreja Católica Romana, doutrinas, crenças e práticas romanas.

1) A Bíblia, não é autoridade máxima e final em matéria de fé e prática da vida cristã. E se julgam os únicos a interpretarem corretamente a Bíblia. Isso é uma pretensão antibiblica, arbitrária e falsa. A Igreja evangélica tem somente a Bíblia como autoridade suprema quanto à fé e conduta de seus membros. Is 8:20; Is 30:8; Sl 19:7,8; Dt 4:2; Mt 15:2,6,9; Ap 22:18.

2) Purgatório: O Romanismo ensina que seus fiéis que morrem com pecados veniais não perdoados vão para o purgatório, para purgarem esses pecados, tal doutrina nega a eficácia da morte expiatória de JESUS CRISTO consumada na cruz do calvário. Jo 19:30; I Jo 1:7; Hb 9:12; Hb 10:12; Lc 16:19-31. A divisão que a Igreja Romana faz dos pecados mortais e veniais é antibíblica pois a Palavra de Deus nos diz que o único pecado que não tem perdão é a "blasfêmia contra o E.S." (Mt 12:22-32; Mc 3:20-30; Lc 11:14-23). Ao pecador penitente, convicto pelo Espírito Santo e sinceramente arrependido, Deus o perdoa de todo pecado Sl 103:3; Is 55:7; Is 1:18; 1 Jo 1:9; Rm 8:1. O salvo ao deixar este corpo entra imediatamente na presença do Senhor (2 Co 5:8; Fil 1:23). Os católicos citam em apoio ao purgatório Mt 5:25-26, onde Jesus se referia a um aprisionamento literal.

3) Maria, chamada "Mãe de Deus". Os católicos assim a chamam e a adoram como a Deus, dizem que ela intercede a Deus I Ts 2:5 por nós. E ainda afirmam que ela foi concebida sem pecado e que ascendeu ao céu do mesmo modo que Nosso Senhor JESUS CRISTO.
E foi cheia da graça, porém não imaculada Lc 1:47. O que é imaculada?

Os católicos nos acusam de desprezarmos a ela, quando nos a honramos porque primeiro Deus a honrou escolhendo-a para ser a mãe de Jesus.

Segundo nós procuramos observar o único mandamento que ela nos deixou; (coisa que os católicos não fazem, Jo 2:5 e a primeira ordem do primeiro sermão do Senhor, Mc 1:15).



SEGURANÇA DA SALVAÇÃO:



O Romanismo ensina que enquanto uma pessoa está viva não tem meios para saber se está salva ou não. Estes confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos e crêem também na intermediação dos santos para serem salvos. Tudo isso é falta de conhecimento. Pois a salvação é mediante a graça divina e fé Tt 3:25; Rm 1:16; Rm 3:23-26; Gl 2:16; Jo 5:24 e Rm 8:16

A 2° DIVISÃO.

A 2° divisão se deu através de Martinho Lutero em 1521 quando Lutero deixou a Igreja Católica Romana e iniciou o movimento da Reforma Protestante. Quando lia em Rm 1:17 teve uma experiência com Deus, seu zelo religioso aprofundou-se e passou a compartilhar com outros a sua experiência. O papa sabedor disso excomungou-o e procurou exterminá-lo, mas alguns nobres alemães o apoiaram e o protegeram. Era o início da Reforma na Igreja; seu crescimento foi rápido na Europa. Roma criou a contra Reforma através dos Jesuítas para combater os evangélicos. Desde esta época o Romanismo se opõe aos Evangélicos.


MOVIMENTO ECUMÊNICO.

Os recentes papas João XXIII e Paulo VI trabalham no sentido de aproximar católicos e evangélicos. Os católicos já chamam os crentes de "irmãos separados" e não "hereges" como antigamente. Assim se iniciou o movimento Ecumênico.

A verdadeira união que nos convém é através de Jesus Cristo como nosso Salvador. (Ef 2:8-9, Gl 2:16) Quanto à raça humana somos todos irmãos, mas quanto à Igreja de Deus somos irmãos ambos nascidos pela fé em Cristo o cabeça da Igreja (I Co 11:3).

Bíblia Antiga de Jesus. A Bíblia mais antiga do Mundo, 2000 anos



Segundo informações, autoridades de Chipre encontraram uma Bíblia escrita em siríaco (linguagem semelhante ao aramaico) que era a língua falada por Jesus. Acredita-se que a Bíblia possui cerca de 2000 anos, o que seria um dos maiores achados de todos os tempos.

O artefato foi apreendido a partir de uma operação contra traficantes de artefatos antigos. Pesquisadores e cientistas devem iniciar os estudos sobre a Bíblia encontrada, para verificar sua real idade.

Pastor engravida menina de 14 anos

Ao ser preso no começo deste mês sob a acusação de estupro, o pastor Laercio Eugênio, 53, da Assembleia de Deus, assumiu que tinha, sim, engravidado a garota de 14 anos. Mas não se tratou de violência sexual, afirmou, porque a gravidez da menina foi uma “promessa de Deus”.

O pai da menina é caminhoneiro e a mãe, empregada doméstica. Eles moram em Santana do Livramento, cidade gaúcha de 82 mil habitantes que fica a 498 km de Porto Alegre.A menina trabalhava de empregada doméstica na casa do pastor – ele é casado – desde os sete anos. Os pais e tios da adolescente são muito religiosos e acreditavam que, na casa do pastor, ela estava bem encaminhada. Mas os abusos começaram quando ela tinha 13 anos, segundo a polícia.

Pela lei, violência sexual até essa idade é considerado estupro, haja ou não consenso da menor, e a pena, nesse caso, é mais pesada.

Na casa da menina a polícia encontrou cerca de 300 cartas trocadas entre ela e o pastor. Na correspondência, a garota demonstra acreditar ter sido mesmo escolhida por Deus para ter um filho com o pastor. Tal inocência pode ser explicada, em parte, pela religiosidade de seus pais.

A polícia confiscou as cartas como provas do crime.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, a menina falou que, de início, tinha o pastor com um pai. “Mas quando ele começou a falar que Deus tinha me escolhido para ser a mãe do filho dele, eu comecei a acreditar e a gostar dele. Agora já não sei explicar o que sinto por ele.”

Quando a mãe dela descobriu a gravidez por causa dos enjoos, a menina resistiu em contar quem era o pai. A gestação está no terceiro mês.

Eugênio está à disposição da Justiça em um presídio estadual.

Você não é o único

Se os seus sentimentos estão confusos quando pensa nas evidencias que cercam a vida de Jesus, você não é o único. Você pode se sentir compelido a crer que Jesus é o Filho de Deus, mas não está seguro do seu relacionamento com Ele. Se este PE o seu caso, esteja certo disto: Se você o aceitar, Ele também o aceitará. Se receber a sua oferta de perdão, vida eterna e adoção na família de Deus, Ele se tornará seu Salvador, Mestre e Senhor. É o maior de todos os presentes – o presente que o próprio Deus comprou – para você.

Ninguém é salvo tentando ser bom. Somos salvos ao confiar em Jesus. A Bíblia diz: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

As palavras que dizemos a Deus para receber seu dom podem variar. O importante é que creiamos nele o suficiente, a fim de sermos capazes de dizer algo semelhante ao que segue:

Deus, eu sei que pequei contra Ti. Eu creio que Jesus é Teu Filho, que Ele morreu na cruz para pagar o castigo dos meus pecados e que ressuscitou dos mortos, provando tudo isso. Agora aceito Tua oferta do pleno perdão e da vida eterna. Eu aceito Jesus como Teu presente para minha salvação.

Se essa é a expressão honesta de seu coração, você acaba de começar um relacionamento pessoal com Deus! Você é seu filho (1 João 3:2-2). E Ele dá aos seus filhos essa promessa de conforto: “ Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” ( Hebreus 13:5)

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Curiosidades.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.

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