A enorme muralha da China com seus 6.400 quilômetros foi construída para evitar a entrada dos invasores do Norte. A primeira muralha foi construída por Shi Huangdi, o primeiro imperador da China que viveu entre 259 e 210 a.C. Mas em 1644 d.C. os Manchús traspassaram a Grande Muralha e invadiram a China. Eles conseguiram fazer isto subornando um general da dinastia Ming para que abrisse os portões.
Durante a reconstrução da antiga cidade de Jerusalém, Neemias compreendeu o sério perigo proveniente daqueles que se opunham a reconstrução das muralhas em ruínas da cidade. Então ele ordenou vigilância constante. Metade dos trabalhadores permaneciam vigiando enquanto a outra metade reconstruía as muralhas (Neemias 4:13-18).
Como cristãos, devemos estar vigilantes para que nada rompa nossas defesas espirituais. Mesmo o cristão mais maduro nunca pode se permitir baixar sua guarda.
O apóstolo João nos adverte de inimigos, que vêm de três direções. Ele identifica-os como “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2:16). Estes inimigos nos afastam de Deus e de Sua Palavra e deixam uma brecha para que o inimigo possa entrar.
Permaneçamos alertas para o que nos atrai hoje. Um pequeno lapso é suficiente para deixar o pecado entrar, o qual por sua vez pode desenvolver-se em um hábito que nos venha subjulgar. Não permita uma fenda no muro.
Ora, o mundo passa, aquele porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. —1 João 2:17
CPH
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