PASTOR DE PÚLPITO E NÃO DE OVELHAS


Tenho observado um comportamento extremamente comum nas igrejas evangélicas de todo o país. É o pastor de púlpito, e sempre com ótima homília, mas que nunca visitam as “ovelhas da igreja”. Ou mandam os presbíteros visitar os membros, ou fingem que os membros não existem perante a igreja.

Cuidem por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu pastores, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

Cuidar de si mesmo é pré-requisito para quem pretende cuidar de outros.

Hoje se fala em conservar saúde física e mental, família e finanças ordenadas, boa administração do tempo, vida devocional, disciplina de estudos. Porém, é pouco provável que Paulo estivesse pensando nisso quando recomendou “cuidado”. A preocupação do apóstolo visava perseverança na fé e no ensino, alertava sobre o perigo dos falsos mestres, da ganância e dos desvios de conduta.

Os grandes males que têm destruído ministérios pastorais são: a imoralidade sexual, em todas suas manifestações; a arrogância e o orgulho, que trazem a reboque os desvios doutrinários e a tirania religiosa; a vaidade, a inveja e a cobiça, que levam alguns a tentar viver num padrão que não podem ou desejar coisas que não precisam.

Cuidar do rebanho de Deus é um privilégio.

Moisés teve que aprender a cuidar dos rebanhos de seu sogro antes de liderar Israel; um rei foi escolhido por ter “coração de pastor”, capaz de por a vida em risco na luta contra um urso e um leão para defender uma única ovelha. Ora, se Davi era tão cuidadoso com o rebanho de Jessé, não seria também achado fiel no cuidado do rebanho de Jeová?

No dia a dia do ministério pastoral o grande desafio é não perder a ternura, o prazer de ter cheiro de ovelha, o gosto de conduzir, de guiar sem opressão, apenas sendo modelo, exemplo de fé, pureza e amor. É a tarefa mais excelente dentre as muitas oportunidades de servir no Reino de Deus, daí serem muitos os líderes, mestres, evangelistas, profetas, cantores e administradores que são chamados de pastores. Muitos têm o título, pois é cultural se dar maior valor as expressões como “pastor”, “reverendo”, “bispo” e hoje até “apóstolo”.

Todavia, nem estes todos que usam o título têm coração de pastor.
PASTOR DE PÚLPITO E NÃO DE OVELHAS…
Precisamos de pastores com coração de pastor.

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Curiosidades.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.

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