O CONFORTO QUE VEM DE DEUS

A vida humana é comparável a uma viagem. Mais curta ou mais longa, ela tem os seus imprevistos. Há bons e maus momentos, alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Podem até surgir algumas  encruzilhadas nas quais chegamos a sentir-nos quase perdidos.   Digo “quase” porque, se somos crentes - filhos e filhas de Deus –, sabemos que o Senhor segue sempre connosco, providenciando a ajuda, conforto e encorajamento necessários na difícil hora da incerteza, desânimo, aflição.

Podemos enumerar as fontes divinas de onde é possível receber a indispensável ajuda:
1. Deus Pai. Na nossa "viagem", o Altíssimo  nunca Se esquece de nós. Sobretudo nos momentos difíceis. Ele não só sabe que sofremos, mas está sempre disponível para nos ouvir, confortar e ajudar.

    * Salmo 10:17 – “Ó Senhor, Tu ouves os desejos dos aflitos; confortas os seus corações, e ouves o seu clamor.”
    * 2 Coríntios 7:6 – “Mas Deus, que consola os abatidos, consolou-nos com a vinda de Tito.”
    * 2 Tessalonicenses 3:3 – “Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará e guardará do maligno.”

2.  Jesus Cristo, nosso Salvador.  O Senhor Jesus prometeu que estaria connosco sempre. Quando viveu aqui na Terra, Ele experimentou toda a espécie de dores e problemas na maior profundidade que podemos imaginar. Jesus não só conhece, mas compreende as fragilidades e carências próprias da nossa condição humana .

    * 2 Tessalonicenses 2:16 – “E o próprio Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança.”
    * Hebreus 4:15 – “Pois não temos um sumo-sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”

3. O Espírito Santo Consolador. Quando a crucificação já se aproximava, Jesus Cristo referiu-se ao Espírito Santo dizendo que do Céu nos enviaria “o Consolador”. E assim aconteceu. Agora, Ele não só habita em nós e nos dá autoridade e ousadia para testemunharmos do Evangelho, mas também nos conforta de forma única, sobre-humana, especial.

    * João 14:16-17 – “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre. o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece. Mas vós O conheceis, pois habita convosco e estará em vós.”
    *

      Romanos 8:26-27 – “Da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas. Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós, com gemidos inexprimíveis.

4. A Palavra de Deus. A Bíblia é a Carta de Amizade que Deus nos escreveu. Ela está sempre ao nosso dispor. Na Bíblia há admiráveis expressões de conforto que o Senhor providenciou a pensar em nós.

    * Salmo 23:1, 4 – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.”
    * Salmo 19:9-10 – “As ordenanças do Senhor são verdadeiras, e inteiramente justas. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; mais doces são do que o mel, do que o mel que goteja dos favos.”
    * Salmo 119:105 – “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para o meu caminho.”

5. Os irmãos em Cristo – a igreja. A igreja é a nossa “família” espiritual. Nela encontramos encorajamento e conforto. Através da nossa igreja podemos ser também canais de consolação e ajuda para os irmãos que sofrem. Deus conhece a circunstância específica do sofrimento de cada um dos Seus filhos e filhas, estando sempre atento às nossas orações. O Senhor ama-nos, vela por nós e providenciará sempre uma solução tendo em vista dois objectivos específicos: (1) O melhor para os Seus filhos e filhas; (2) A glória de Deus.

    * 2 Coríntios 1:3-4 – “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.”
    * 1 Tessalonicenses 4:18 – “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”

Na maravilhosa "viagem"  em que estamos envolvidos, estimado leitor, quando  surgirem as inevitáveis encruzilhadas difíceis, saibamos nós ter em conta a indispensável e preciosa ajuda que vem de Deus. Se assim acontecer, há-de ser nosso, também, mais tarde, o testemunho do salmista que disse: “Esperei com paciência no Senhor; Ele Se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus. Muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.” (Salmo 40:1-3).

A interpretação da Bíblia muda conforme a cultura?


“Na verdade a pergunta é:

Há influência da cultura sobre a nossa interpretação da Palavra de Deus?

Estava lendo um artigo sobre esse assunto.

Não é novidade que o mundo influencia a teologia, e muitas vezes não reconhecemos essa influência. A hermenêutica evangélica deveria ser o fundamento da sua teologia. A finalidade deste estudo, portanto, é pensar sobre a área em que o pensamento alheio afeta ou afetou a compreensão da teologia e a interpretação da Bíblia.

Usamos o termo “mundo” no sentido de Paulo, em Romanos 12.2. A palavra aion quer dizer tempo, espaço, cultura alienada de Deus. O deus desse aion é aquele que “cega o entendimento dos descrentes para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.4). Efésios 2.2 declara que estávamos mortos em transgressões e pecados nos quais costumávamos viver, quando seguimos a presente ordem (aion) deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Nada interessaria mais ao demônio do que deturpar o sentido do texto de maneira que os que creem que a Bíblia é a Palavra de Deus a preguem de modo deficiente ou falso.

Tanto o significado do texto como a ênfase dada a certas passagens em detrimento de outras nos foram transmitidas pelas nossas tradições evangélicas. Estas, por sua vez, moldam nossas convicções com respeito ao que é certo e errado na teologia, bem como na prática.

E ai, o q vcs acham?”

Vontade é Livre por Natureza ou pela Graça?

Você pode ficar surpreso ao descobrir que este assunto é muito mais simples do que muitas pessoas tendem a torná-lo. A verdade é que pode ser facilmente provado a todos os cristãos que o homem caído não tem livre-arbítrio, como a Bíblia o define. Pergunte a muitos evangélicos, entretanto, se o homem tem um livre-arbítrio, e muitos responderão “sim, é claro!”. Aqui estão duas questões simples que removerão estas falsas pressuposições e provarão, de uma vez por toda, que o homem natural não tem livre-arbítrio:
• Você acredita que o Espírito Santo desempenha algum papel quando o pecador é levado à fé em Cristo? (Todos os verdadeiros evangélicos responderão “sim”);
• Você acredita que, sem qualquer obra do Espírito Santo, o pecador virá a Cristo, isto é, tem o desejo e a habilidade naturais para vir a Cristo? (Todos os verdadeiros evangélicos responderão “não”).

Assim você desarmou, com duas questões simples, qualquer argumento contra o livre-arbítrio autônomo do homem. Aqui está a prova simples de que todos os cristãos, sem exceção, crêem que nenhum homem se encontra NATURALMENTE desejoso de se submeter aos humilhantes termos do Evangelho de Cristo, fora da obra do Espírito Santo. O homem natural, sem o Espírito Santo, não tem livre-arbítrio porque, necessariamente, devido à sua natureza caída, ele nunca se submeteria naturalmente aos humilhantes termos do Evangelho. A Escritura descreve os homens como escravos do pecado, levados cativos por Satanás a fazer sua vontade (2 Tm 2.25), até que o Filho os liberte (João 8.36). Porque o Filho precisaria libertá-los se eles fossem livres, isto é, não fossem escravos do pecado? Quando nós falamos do homem não ter livre-arbítrio, não estamos dizendo que a vontade do homem não é auto-determinada, porque ela é. Não é apenas por causa de uma coerção externa que a vontade não é livre, porque ela não é mesmo. Nós não acreditamos nisso. Pelo contrário, a Escritura simplesmente diz que a vontade é má por uma corrupção de sua natureza, mas somente se torna boa pela graça do Espírito Santo. Não é devido a uma força natural que cremos. Não podemos, em nosso estado não-regenerado, converter-nos sozinhos. Com todos os nossos esforços, fora do Espírito Santo, não podemos conseguir isto, porque Jesus diz que “sem MIM nada podeis fazer”. A Escritura claramente testifica que “ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo” (1 Coríntios 12.3) e que o homem natural não entende as coisas do Espírito porque elas são espiritualmente discernidas. Elas parecem loucura a ele (1 Co 2.14), e ele age somente como ele está debaixo, de acordo com a medida da graça que recebeu.


As pessoas geralmente tendem a confundir coerção com necessidade. Recentemente, ouvi uma entrevista com Ron Rhodes numa rádio local, e ele dizia que Deus não nos criou como robôs... e isto é correto. Então ele disse que Deus nos deu livre-escolha (entre o bem e o mal) – o que é correto quando aplicado a Adão. Mas ele comete um erro fatal quando diz que nossa vontade é tão livre quanto a vontade de Adão, o que não faz sentido. Nossa vontade é corrompida e escrava até que Cristo nos liberte. O que Rhodes queria dizer, acredito, é que nós não somos robôs, e isto é verdade, mas não é assim que a Escritura define uma vontade que não é livre. Portanto, é errado ensinar que o homem tem um livre-arbítrio. Isto destrói todo o Evangelho que pregamos.


A definição bíblia de “livre-arbítrio” é o poder escolher livremente (auto-determinar) o que nós mais preferimos ou desejamos de acordo com nossa natureza, afeição e predisposição. O homem natural ou não-regenerado, que por natureza é hostil a Deus, ama o pecado e portanto, se não for pela graça da regeneração, não buscará a Deus nos termos de Deus (1 Co 2.14, Rm 8.7). Ele invariavelmente usará seu “livre-arbítrio” para fugir e suprimir a verdade de Deus (Rm 1.18). Os regenerados (aqueles que o Espírito transformou), por outro lado, garantiram um senso ou disposição renovados, que tem um novo entendimento, desejos e afeições santas por Deus. Assim, nossa hostilidade natural a Deus (João 3.19,20) é desarmada e então livremente exercemos nossa vontade de crer em Jesus, que agora tem a suprema afeição sobre todos os outros ídolos. A Escritura dá claro testemunho sobre isto:
“O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.” (João 6.63-65) [nota: a frase “vir a mim” é um sinônimo para “fé” ou “crer”].


“Por seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons” (Mateus 7.16-18) [nota: uma pessoa produz fruto de acordo com sua natureza].
“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.” (Mateus 12.33-35).


“Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” (Jeremias 13.23).
“Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10.26-27).
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.” (João 8.34-37).


Em outras palavras, um rio não corre em direção à sua fonte.



John Hendryx

Muitos Virão em meu nome!

O Senhor Jesus predisse que Seu nome seria conhecido em toda a terra. A Igreja foi instituída para propagar o evangelho de Cristo pelo mundo. Quando mais o fim se aproxima, mais o nome do Senhor se torna conhecido. Jesus significa Salvador, aquele que cura das enfermidades, liberta das opressões, traz paz ao coração e felicidade eterna. Muitos indivíduos, sabendo do poder extraordinário que há no nome de Jesus Cristo , pessoas sem nenhum escrúpulo, experiência com Deus ou compromisso de fé com Ele, agirão com o intuito de enganar os outros tentando beneficiar-se do poder maravilhoso que existe nesse nome.

No dia do ajuste de contas de Deus com a humanidade, pessoas de todos os níveis sócio-culturais - inclusive as mais cultas, as “iluminadas”; as místicas, espíritas, agoureiras, adivinhadoras; as carismáticas – chegarão “por cima”, apresentando o Deus relatórios impressionantes de curas, milagres, prodígios, fenômenos, sinais, maravilhas, tudo religiosamente lógico e aceitável, bem-intencionado, espetacular! É possível que dentre essas pessoas existam aquelas que se dizem cristãs e que em nome de Jesus tenham proclamado o evangelho e realizado coisas fantásticas, mais elas serão duramente confrontadas pelo Senhor.

Atente para o que Ele advertiu em Mateus 7.15,16ª,21-23:

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seu frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.


Joá Caitano.

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Curiosidades.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.

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