Pastor e ovelha.


Seguir o líder do rebanho nem sempre é o melhor. Certa manhã, meu amigo segurou um cabo de vassoura diante da primeira ovelha, enquanto o rebanho deixava o aprisco.  A ovelha que liderava o rebanho pulou o obstáculo. Ken então retirou o cabo de vassoura, mas as demais ovelhas continuaram a saltar no mesmo local, embora o objeto que motivava o salto já tivesse sido removido. Você já fez algo só porque outra pessoa estava fazendo, sem perguntar por quê? Ou seguiu uma prática tradicional sem se deter para avaliar se ainda era necessária? 

A ilusão da grama mais verde. Um velho ditado diz: “A grama é sempre mais verde do outro lado da cerca”. Ovelhas também acreditam nisso, segundo Ken observou seu rebanho fazer. Elas literalmente destruíram a grama sob suas patas, enquanto se esforçavam para comer a que estava do lado de fora do cercado. Algum dia você já fez o mesmo com seu emprego, empresa ou família, simplesmente porque uma segunda alternativa aparentava ser melhor - e acabou descobrindo que não era?

Por conta própria, ovelhas tendem a se meter em problemas. Às vezes a ovelha decide adotar seu próprio rumo, desviando-se da vigilância protetora do pastor. O resultado pode ser desastroso: pernas quebradas, ficar enroscada nos arbustos e até mesmo cair e ficar incapaz de colocar-se novamente de pé. Sem  imediata assistência do pastor, poucos minutos a separam da morte.  
“Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho...” (Isaías 53, 6).  Sem a direção de um pastor diligente, ovelhas podem facilmente de deparar com catástrofes.  
No mundo profissional e empresarial uma das tarefas que os líderes têm é servir como “pastores supervisionando seu rebanho” no desempenho de suas responsabilidades. O líder deve proporcionar ambiente de trabalho seguro, prever perigos que espreitam adiante e certificar-se de que os trabalhadores recebam o que precisam para um desempenho excelente.  

Sob a perspectiva espiritual, um sábio pastor no ambiente de trabalho olha para o exemplo de Jesus Cristo, que descreveu a Si mesmo como “Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem” (João 10, 14).  Anteriormente, na mesma passagem, Ele disse: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10, 11). Quando líderes demonstram disposição para fazer o que for necessário, colocando o interesse dos trabalhadores em primeiro lugar, podem estar certos de que atrairão seguidores fiéis.  




Robert J. Tamasy

Idolatria ao Dar Graças.

Jonathan Edwards tem uma palavra para o nosso tempo, quedificilmente seria mais penetrante se ele estivesse vivo hoje. Tem a ver com ofundamento da gratidão. A verdadeira gratidão ou agradecimento a Deus, por suabondade para conosco, surge de um fundamento lançado antes:amar a Deus pelo que Ele é em si mesmo; enquanto a gratidãonatural não tem tal fundamento antecedente. As comoçõesgraciosas de afeição grata para com Deus, pela bondade recebida,sempre procedem de um estoque de amor já presente nocoração, estabelecido em primeiro lugar sobre outrofundamento, a saber, a própria excelência de Deus.

 Em outras palavras, a gratidão que agrada a Deus não é, em primeiroplano, um deleite nos benefícios dados por Deus (embora isso faça partedela). A verdadeira gratidão deve estar enraizada em algo que vem antes, istoé, um deleite na beleza e na excelência do caráter de Deus. Se isto não for ofundamento de nossa gratidão, então não está acima do que o “homemnatural” – sem o Espírito e a nova natureza em Cristo – experimenta. Nessecaso, a “gratidão” a Deus não Lhe é mais agradável do que todas as outrasemoções que os incrédulos têm sem deleitarem-se nele.Você não seria honrado se eu lhe agradecesse freqüentemente pelosseus dons para comigo, mas não tivesse consideração espontânea e profundapor você como pessoa. Você se sentiria insultado, não importando o quantoeu lhe agradecesse por seus dons. Se o seu caráter e personalidade não meatraíssem, nem me dessem alegria de estar na sua presença, você se sentiriausado, como uma ferramenta ou uma máquina para produzir as coisas que eurealmente amo.O mesmo acontece com Deus. Se não somos atraídos por Suapersonalidade e caráter, todas as nossas declarações de gratidão são como agratidão de uma esposa ao marido pelo dinheiro que ela recebe dele para usarem seu relacionamento com outro homem. 


Esta é exatamente a figura apresentada em Tiago 4:3-4. Tiago critica os motivos da oração que trata aDeus como um marido de adúltera: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal,para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós quea amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiserser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Por que ele chama essaspessoas que oravam de adúlteras? Porque, embora estivessem orando,estavam abandonando seu marido (Deus) e indo atrás de um amante (omundo). E para piorar as coisas, estavam pedindo a seu marido (em oração)que financiasse o adultério.Surpreendentemente, esta mesma dinâmica espiritual deficiente éverdadeira, às vezes, quando as pessoas agradecem a Deus por ter mandadoCristo para morrer por elas. Talvez você já tenha ouvido alguém dizer oquanto devemos ser gratos pela morte de Cristo, porque ela nos mostra ogrande valor que Deus nos deu. Qual é o fundamento desta gratidão?Jonathan Edwards chama isso de gratidão de hipócritas. Por quê?Porque,primeiro eles se regozijam e se elevam com o fato de que sãomuito estimados por Deus; e então, sobre esse fundamento,Deus lhes parece de certa forma amável… Eles se alegram nomais alto grau em ouvir o quanto Deus e Cristo os estima.Portanto, o gozo deles é na verdade um gozo em si mesmos, enão em Deus.

 É chocante descobrir que uma das descrições mais comuns, hoje, sobrecomo responder à cruz, pode ser uma descrição de amor natural por simesmo, sem qualquer valor espiritual.Faremos bem em dar ouvidos a Jonathan Edwards. Ele não estavaapenas nos explicando a verdade bíblica de que devemos fazer todas as coisas,incluindo dar graças, para a glória da Deus (Coríntios 10:31)? E Deus não églorificado se o fundamento da nossa gratidão é o valor do dom, e não aexcelência do Doador. Se a gratidão não está enraizada na beleza de Deusantes do dom, ela provavelmente é uma idolatria disfarçada. Que Deus nosconceda um coração que se deleite nele por aquilo que Ele é, para que toda anossa gratidão por seus dons seja o eco da alegria na excelência do Doador!




John Piper

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Curiosidades.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.

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