CREIAM EM MIM

CREIAM EM MIM

Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim (Jo 14.1)

     Por que Jesus ordena que creiamos nele? Qual é o verdadeiro significado de crer em Jesus? Jesus  nos  dá  esse  mandamento  porque  todos  os  seres  humanos  estão  em  situação desesperadora,  e  somente  Ele  pode  resgatar-nos.  Jesus  nos  dá  esse  mandamento  porque, sozinhos,  nada  podemos  fazer;  precisamos  recorrer  a  ele  em  busca  de  ajuda.  Só  Jesus  pode salvar-nos desse perigo, e ele ordena que confiemos nele, para o nosso bem. 

A SITUAÇÃO DESESPERADORA EM QUE NOS ENCONTRAMOS

    Qual é  a situação desesperadora da qual só Jesus pode resgatar? Jesus explica desta forma em  Jo  3:16-18,36 (observe as palavras “pereça” e “condenar” e a expressão “ira de Deus”). Encontramo-nos em situação desesperadora, diz Jesus, porque estamos sob a ira de Deus. Esse é  o  preço  de  nosso  pecado.  Deus  é  justo,  e  sua  ira  se  acende  apenas  contra  as  atitudes  e comportamentos humanos que depreciam seu valor  e tratam com menosprezo. Todos nós já fizemos isso. Na verdade, fazemos isso todos os dias.

DEUS ENVIOU JESUS PARA MORRER EM NOSSO LUGAR

     A  verdade  maravilhosa  é  que  Deus  enviou  seu  Filho  Jesus  ao  mundo,  não  para  acentuar nossa condenação, mas para resgatar-nos dela. E, para regatar-nos, Jesus tomou sobre si essa condenação  e  morreu  em  nosso  lugar.  Jesus  não  exigiu  de  nós  atos  heróicos  de  penitência, apenas ordenou que confiássemos Nele. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá sua vida pela ovelhas”(Jo 10.11).  Isso  quer  dizer  que  a  morte  de  Jesus  foi  proposital!  Ele morreu  em  nosso  lugar.  Jesus  afirmou  ser  o  cumprimento  de  uma  profecia  registrada  em  Is. 53:4-6. Isaías profetizou 700 anos antes da vinda de Jesus ao mundo, que um Servo do Senhor morreria por seu povo. Jesus ordena que creiamos nele porque, sozinhos, não podemos fazer nada para livrar-nos da ira de Deus. Jesus tornou-se nosso substituto. Deus imputou a Jesus os pecados  que  nos  trariam  condenação.  O  amor  de  Deus  planejou  esta  substituição extraordinária: Jesus sofreu o que  merecíamos padecer para que pudéssemos usufruir  o que ele  merecia  –  a  vida  eterna.  Para  usufruir  essa  vida,  precisamos  crer  em  Jesus.  (Jo  6:47;  Lc 8:12).

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE CRER EM JESUS?

Não  há  portanto,  muitas  perguntas  mais  importantes  que  esta:  qual  o  verdadeiro  significado de  crer  em  Jesus?  Significa,  acima  de  tudo,  crer  na  veracidade  de  certos  fatos  históricos. Quando  o  discípulo  chamado  Tomé  duvidou  que  Jesus  houvesse  ressuscitado  fisicamente,  o Mestre  aproximou-se  dele  (Jo  20.27).  Crer  não  significa  dar  um  salto  no  escuro.  A  fé  tem fundamentos conteúdo. Baseia-se em fatos históricos. No entanto, crer em Jesus significa mais que conhecer fatos verdadeiros acerca de Jesus. Significa confiar nele como  a pessoa viva que realmente é. Foi por isso que Jesus, com simplicidade, pediu que  crêssemos nele (Jo 14:1; Mt 18:6). Crer em Jesus é mais que crer em fatos acerca de Jesus. Nós confiamos nele.

ESTAR SATISFEITO COM TUDO O QUE DEUS É POR NÓS EM JESUS

  Observe  que  Jesus  não  se  oferece  a  nós  como  mero  resgatador  em  quem  devemos  confiar, mas como água viva para saciar a sede. Ele também se oferece a nós como Pastor (Mt 26.31), Noivo (9.15), Tesouro (13.44), Rei, e assim por diante. O que significa “crer em “ Jesus como doador da água da vida? (Jo 7.37; 4.14). Em outra ocasião, Jesus estabeleceu uma ligação entre beber  essa  água,  crer  nele  e  aproximar-se  dele  (6.35).  Em  outras  palavras,  crer  em  Jesus  e beber a água da vida eterna  têm o mesmo significado. Significa apreciar tudo que Deus é por nós em Jesus e estar satisfeito com isso. Jesus é um resgatador. Jesus veio não apenas para nos resgatar  da  condenação,  mas  também  para  que  usufruíssemos  a  vida  eterna,  e  isso  significa que,  em  Jesus,  podemos  sentir  tudo  o  que  Deus  é  para  nós  (Jo  17.3).  Ele  sabe  do  que precisamos  muito  mais  que  nós  mesmos.  Precisamos  ser  resgatados  da  ira  de  Deus  e estabelecer um relacionamento com Deus que satisfaça nossa alma. Foi isso que Jesus veio nos conceder, e essa dádiva chega a nós apenas de uma forma: crendo nele. É esta a razão de ele ordenar ao mundo: “Creiam em mim”.

Pastos verdes e Ovelhas doentes.

"Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?" Ezequiel 34:2,3

Os Pastores aqui estavam cuidando de si mesmos, e não cuidando das ovelhas. Como um Bom pastor Jesus nos adverte a sermos imitadores Dele. Quando o Senhor ordena pastores específicos para cuidar de Suas ovelhas e pasto, Ele espera que estes cuidem delas como Ele cuidaria pessoalmente. Pastores: as suas mãos são as mãos do bom Pastor, seja bom como Ele e bom! As suas palavras são as palavras do bom pastor, fale como Ele falaria, faca como Ele faria. E como Ele faria? Comeria ele a gordura, vestiria de lã, mataria o cevado e abandonaria a ovelha? Nunca!

Temos visto a preocupação exacerbada com objetos, aparelhagens, construções, conforto, entretenimento, programações e ate o mau uso da Palavra que e o alimento do pasto. E quantos mais têm estas coisas dentro da igreja, mais as ovelhas sofrem. Pastores que não se preocupa com o que esta acontecendo com suas ovelhas, estão tão preocupados com o pasto (Igreja Templo) e esquecem que as ovelhas estão doentes, não adianta o pasto estar verde e forte, se as ovelhas estão doentes e não podem comer. 

"A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam por não haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo, porquanto se espalharam." Ezequiel 34:4,5 

Mais uma vez Deus nos faz repensar nosso conceito de “cuidado". Enquanto jogamos a nossa responsabilidade para Deus Ele simplesmente nos devolve ela. Ha Pastores que não vão atrás de ovelhas, sejam por orgulho ou negligencia. Cure as doentes, ligue as "desligadas... afastadas... distantes",ache as perdidas! Deus não fará o que Ele já te capacitou pra fazer! Ele atua em parceria conosco! Pastores não dominem sobre as ovelhas com rigor e dureza. Quando uma ovelha não se alimenta bem, e culpa do pasto ou do pastor? Não vou responder, Deus respondera. Quem cuida de quem? Se ovelha tivesse responsabilidade diante de Deus de cuidar do pastor cada uma teria um cajado, e seriam muitos lideres, ate demais.

Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o que é mercenário, e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. Assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar." João 10:11,12,13,15,17

Pastor que não cuida da ovelha estabelece um mau exemplo para todo o rebanho.

"As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procurasse, ou as buscasse. Vivo eu, diz o Senhor Deus, que porquanto as minhas ovelhas foram entregues a rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, pois se apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas." Ez. 34:6,8

Já se foi o tempo em que culpávamos as pessoas que saiam da igreja afirmando que saíram porque eram rebeldes. Ovelha NAO foi feita para carregar peso! Ovelha não agüenta jugo, nem rigor e dureza! Elas fogem! Foi idéia de Deus. Deus fez a ovelha sensível mesmo, para ser tratada! Deus tem propósito nas suas carências de ovelha. Pastores: Deus já os fez mais sábios, experientes, com autoridade porem humildes, servos, dedicados as fragilidades das ovelhas. 

"Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto." Ez. 34: 10

Ovelha bem cuidada=pastor satisfeito. A sua satisfação TEM que ser a condição do rebanho. Se o rebanho não esta tão bem, você também não deveria estar. Trabalhe para isto: O bem da ovelha e o seu bem.



Lessandro F. Santos

Bíblia.

A palavra "Bíblia" vem do grego bíblia, plural de bíblion, "livros". Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros. Esses livros estão divididos em duas seções: O Antigo e o Novo Testamento.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos por seus autores, se perderam. As traduções confiáveis das Escrituras Sagradas baseiam-se nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Grego, hebraico e aramaico. Esses foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.

:: Antigo Testamento: a maior parte foi escrita em hebraico e alguns textos em aramaico.
:: Novo Testamento: foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Para a tradução do Antigo Testamento, a SBB utiliza a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento, é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.


AS BÍBLIAS QUE CONTÊM SETE LIVROS A MAIS
As Bíblias que contém sete livros a mais, foram extraídas da "Bíblia grega", ou "Septuaginta", traduzida na Bíblia hebraica para o grego no ano 250 a.C., quando então foram incluídos outros sete livros, que não faziam parte dos livros inspirados da Bíblia hebraica original, que são: Tobias, Judith, I e II Mababeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc.

1. Esses sete livros NÃO SÃO aceitos como inspirados ou canônicos.

2. "Jesus e os apóstolos só usaram os 39 livros hebraicos originais."

Alguns erros ensinados pelos sete livros não inspirados, que se chocam frontalmente com os 66 livros canônicos da Bíblia.
Livros canônicos ou Escritura

1 - Narração de anjo mentindo sobre sua origem. Tobias 5:1-9 Isaías 63:8; Oséias 4:2
2 - Diz que se deve negar o pão aos ímpios. Eclesiástico 12:4-6 Provérbios 25:21-22
3 - Uma mulher jejuando toda a sua vida. Judith 8:5-6 Mateus 4:1-2
4 - Deus dá espada para Simeão matar siquemitas, Judith 9:2 Gênesis 34:30; 49:5-7
5 - Dar esmola purifica do pecado. Tobias 12:9 e Eclesiástico 3:30 I Pedro 1:18-19
6 - Queimar fígado de peixe expulsa demônios. Tobias 6:6-8 Atos 16:18
7 - Nabucodonosor foi rei da Assíria, em Nínive. Judith 1:1 Daniel 1:1
8 - Honrar o pai traz o perdão dos pecados. Eclesiástico 3:3 I Pedro 1:18-19
9 - Ensino de magia e superstição. Tobias 2:9 e 10; 6:5-8; 11:7-16 Tiago 5:14-16
10 - Antíoco morre de três maneiras. I Macabeus 6:16; II Macabeus 1:16; 9:28 Isaías 63:8; Mateus 5:37
11 - Recomenda a oferta pelos mortos. II Macabeus 12:42-45 Eclesiástes 9:5-6
12 - Ensino do purgatório ou imortalidade da alma. Sabedoria 3:14 I João 1:7; Hebreus 9:27
13 - O suicídio é justificado e louvado. II Macabeus 14:41-46 Êxodo 20:13

Celebridade no céu.

Enoque - Aquele que andou com Deus

Gênesis 05.21-24

Enoque não é um dos personagens bíblicos mais conhecidos. Na verdade, ele pouco émencionado nas Escrituras, e a maioria das pessoas nunca ouviu falar do seu nome. Enoque não passou a história como profeta, rei ou sacerdote. Nunca realizou um milagre, nem pregou um sermão memorável. Aparentemente, sua vida não chamou mais atenção na sua época do que o faz hoje. Entretanto, há algo que sabemos a respeito de Enoque: ele andou com Deus. 
Extremamente discreto na terra, Enoque tornou-se uma celebridade no céu. Foi um dos poucos homens que não experimentou a morte, pois Deus o levou diretamente para si. Assim como aquele patriarca, existem pessoas que jamais se tornarão famosas neste mundo, que nunca terão os seus nomes publicados nas revistas ou nos jornais, mas, cuja história será registrada na eternidade. Será você uma delas? Com Enoque, aprendemos o fato de que é possível caminhar com Deus no mundo, para, um dia, andarmos com ele no céu.

Sacerdócio e Dom.

 A Escritura ensina que todos os crentes são sacerdotes! O livro de Apocalipse declara que fomos feitos “sacerdotes para Deus” pela morte e erramamento do sangue deCristo (Ap.1.6; 5.10). A primeira epistola de Pedro também anuncia: “Vós também,como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais e agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” 

A epistola aos hebreus exorta aos cristãos como um todo para que se aproximem de Deus dentro do véu, no lugar santíssimo – na presença de Deus (Hb.10.19-22; 13.15-16). Como sacerdotes,temos direito de “aproximarmos” da Sua presença. No lugar que nenhum filho de Arão podia entrar. Inclusive quando Arão, o Sumo Sacerdote de Israel, entrava umavez ao ano adentro do véu, não entrava com a liberdade como nos temos agora; no Dia da Expiação entrava com temor de morrer, porem, nós podemos entrar “eminteira certeza de fé.”. 

Nas diversas passagens da Escritura em que se trata da questão do sacerdócio, não há menção, nem sequer uma insinuação, de que só algunsdos santos são sacerdotes. Tampouco há nenhum outro lugar no Novo Testamentoonde se propõe tal conceito. Quando o Novo Testamento fala de sacerdócio, serefere ao ato que todos os crentes constituem tal sacerdócio.Portanto, a Escritura ensina que todos os cristãos são sacerdotes, e, portanto todostêm o mesmo privilegio de exercer este privilegio na presença de Deus, é evidenteque não há necessidade de designar nenhum clero aparte dos outros crentes para queexerçam estes privilégios em favor do resto. 

Nas reuniões para o culto e oração (nasquais os cristãos exercem seu sacerdócio), só temos que esperar no Espírito de Deuspara que Ele conduza as orações e louvores dos santos. Se O deixarmos dirigir aassembléia no posto que Lhe pertence, Ele conduzirá um irmão ali e outro irmão lá,para que expressem de maneira audível a adoração e o louvor como porta-vozes daassembléia.A Diferença Entre Sacerdócio e Dom É importante compreender a diferença entre sacerdócio e dom. São duas coisasdistintas. Um sacerdote vai a Deus em representação do povo, aquele que exerce seudom vai ao povo em representação de Deus.

Os dons são, particularmente, o que o Senhor dá, como Cabeça da igreja, aosdiversos membros de Seu corpo, para que possam desempenhar o posto que Deus lhestem dado no corpo. A Bíblia ensina que cada membro do corpo de Cristo recebeu umdom (1 Co.12.7; Ef.4.7; 1Pd.4.10; Rm.12.6-8).Entretanto, nem todos os membros do corpo de Cristo têm um dom para ministrar aPalavra. Alguns podem ter um dom facilmente reconhecível: como evangelistas,pastores ou mestres (Ef.4.4-16;.12.4-8; 1 Co.12.4-31); no caso de outros, podetratar-se de coisas menos definidas, como “exercer misericórdia” (Rm.12.8; 1 Co.12.28). Tanto ao se tratar de evangelismo ou de ajudas, uma coisa é certa: quetodos temos algo para fazer no corpo de Cristo. 

Os dons têm sido dados com o propósito de “aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento doFilho de Deus, a varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo. Para quenão sejamos mais como meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento dedoutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que a cabeça,Cristo” (Ef.4.12-15) isto nos mostra que os dons são para o beneficio espiritual da Igreja.

O Cristão Pode Ser Espírita?

ASSIM COMO NÃO existe cristianismo espírita não pode existir espiritismo cristão. O cristão espírita nem é espírita nem cristão. Quem assim vive, coxeia entre dois pensamentos. Ninguém pode seguir dois caminhos ao mesmo tempo.

O espiritismo não crê nos milagres de Jesus. Só acredita naquilo que pode ser explicado pelas leis da Natureza. Dito isto, não crê na ressurreição corporal de Jesus, nem na ressurreição de Lázaro, do filho da viúva de Naim e da filha de Jairo. Ora, quem não crê na ressurreição de Jesus não entra no reino de Deus (Rm 10.9).



O espiritismo não crê na existência de Satanás e dos anjos decaídos, os demônios. Ora, Jesus disse que “o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos” e para todos os que não O tenham como Senhor e Salvador (Mt 25.41). Trata-se de uma penitenciária de segurança máxima. Jesus expulsou Satanás de Sua presença (Mt 4.10). Se Satanás fosse um espírito desencarnado, ainda que inclinado a fazer o mal, Jesus o trataria com misericórdia e nenhum inferno estaria preparado para ele. Convém lembrar que a doutrina espírita da reencarnação dá oportunidade a que todos se aperfeiçoem.

O espiritismo não crê na divindade de Jesus, e em conseqüência não crê na Trindade, isto é, no Deus subsistente em três pessoas co-eternas e co-existentes. Porém, a Bíblia diz que o Verbo, que era Deus, se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1,2, 14). No Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), Allan Kardec examinou o capítulo segundo de S. João, mas não examinou o primeiro. Por quê? Se tivesse lido com atenção, quem sabe teria mudado de idéia.



O espiritismo não crê no Espírito Santo como pessoa da Trindade. Mas Jesus falou dEle usando o artigo definido: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). Em vez de crer no que está escrito nas Sagradas Escrituras, Kardec preferiu ouvir os “desencarnados”. Por isso, escreveu: “O espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo. O espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido” (ESE, Cap VI, item 4). Isto é, o espiritismo é o Espírito Santo de que falou Jesus. Os discípulos esperariam dezessete séculos até que surgisse o espiritismo para que se lembrassem de tudo quanto Jesus disse. E nós cristãos, que somos templo do Espírito Santo (Rm 8.9; 1 Co 3.16), ficaríamos por todo esse tempo sem a Sua presença para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).

O plano de salvação dos homens no espiritismo é completamente diferente do de Deus. Lá, os desencarnados devem retornar muitas vezes à vida na terra, até atingirem a perfeição. No cristianismo, a salvação é garantida pelo arrependimento e a fé no Senhor Jesus, aceitando-O como seu Senhor e suficiente Salvador (Jo 3.18; Ef 2.8,9; Rm 10.9). Foi o que aconteceu com o ladrão crucificado ao lado de Jesus. Recebeu de Jesus a confirmação de sua salvação, sem a necessidade de novas vidas aqui na terra: “Na verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).


Por essas e outras, o cristão não pode, não deve e não é espírita. Ou é uma coisa ou outra. Tem o homem plena liberdade de escolher qual o caminho a seguir. 




Airton Evangelista da Costa 

Coração do Pastor

A Verdadeira Condição do Coração do Pastor 

O  ministério  do  pastor  nunca  é  apenas  formado  por  sua  experiência,  conhecimentos  e  capacidade.  Sempre  se  trata  da verdadeira condição do seu coração. Na verdade, se o seu coração não estiver bem colocado, o conhecimento e a capacidade o tornam perigoso.

Os  pastores  geralmente  lutam  para encontrar  uma  comunhão  viva,  humilde, dependente,  celebratória,  adoradora,  meditativa com  Cristo.  É  como  se  Jesus  tivesse  abandonado  o  edifício.  Há  todo  tipo  de  conhecimento  e  capacidade  de  ministério,  mas parece  divorciado  de  uma  comunhão  viva  com  o  Cristo  vivo  e  sempre  presente.  Toda  esta  atividade,  conhecimentos  e capacidade  parecem  receber  combustível  de  outro  lugar.  O  ministério  se  torna  chocantemente  impessoal.  Contém  conteúdo teológico, capacidade exegética, compromissos eclesiásticos e avanços institucionais. É uma preparação para o próximo sermão, atender  o  próximo  item  da  agenda,  e  cumprir  os  requisitos  de  abertura  da  liderança.  Trata-se  de  orçamentos,  planos estratégicos e parcerias de ministério.

Nenhuma dessas  coisas  é  errada  em  si  mesma. Muitas delas  são  essenciais.  Mas nunca devem  constituir fins em  si  mesmos. Nunca deveriam ser a máquina que impele o veículo. Devem todas expressar alguma coisa mais profunda no coração do pastor. O pastor deve estar interessado, deslumbrado, apaixonado pelo seu Redentor de maneira que tudo o que pensa, deseja, escolhe, decide, diz e faz é impelido pelo amor a Cristo e a segurança do repouso no amor de Cristo. 

Ele deve se expor regularmente, humilhar-se, assegurar-se e repousar na graça do Redentor. Seu coração deve amolecer dia a dia pela comunhão com Cristo de maneira que se torne um servo-líder amoroso, paciente, perdoador, encorajador e doador. Suas meditações sobre Cristo, sua presença, suas promessas e suas provisões não devem ser sobrepujadas por suas meditações sobre como fazer o seu ministério funcionar.

Proteção Contra Todos os Outros Amores

Apenas o amor a Cristo pode defender o coração do pastor contra todos os outros amores que têm o potencial de seqüestrar o seu ministério. Apenas a adoração a Cristo tem o poder de protegê-lo de todos os ídolos sedutores do ministério que sussurram aos  seus  ouvidos.  Apenas  a  glória  do  Cristo  ressuscitado  vai  guardá-lo  da  glória  pessoal  que  tenta  e  destrói  o  ministério  de tantos.

Apenas Cristo pode transformar um seminarista graduado, arrogante, materialista em um doador humilde e paciente da graça. Apenas gratidão profunda por um Salvador sofredor pode transformar um homem em servo sofredor no ministério. Apenas um quebrantamento  diante  do  seu  próprio  pecado  pode  desenvolver  graça  para  com  indivíduos  rebeldes  entre  os  quais  Deus  o chamou para ministrar. Apenas quando sua identidade estiver firmemente enraizada em Cristo você poderá descobrir a liberdade de buscar a identidade no seu ministério.

Devemos ter o cuidado de definir capacidade ministerial e maturidade espiritual. Há o perigo de se pensar que os seminaristas formados que foram bem treinados e bem instruídos estão preparados para o ministério, ou achar que conhecimento, atividade e capacidade  para  o  ministério  é  maturidade  espiritual  pessoal.  A  maturidade  é  uma  coisa  vertical  que  se  expressa horizontalmente numa variedade extensa. A maturidade se refere ao relacionamento com Deus que resulta em uma vida sábia e humilde. A maturidade do amor a Cristo expressa-se no amor ao próximo.

A  gratidão  pela  graça  de  Cristo  se  expressa  na  graça  para  com  os  outros.  A  gratidão  pela  paciência  e  o  perdão  de  Cristo capacita-nos a sermos pacientes e perdoadores. A experiência diária da salvação do evangelho dá-nos paixão pelas pessoas que estão experimentando a mesma salvação. É a terra em que o verdadeiro sucesso ministerial se desenvolve.



Paul Tripp

Busca

Curiosidades.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.

Você Crê em Jesus? clique aqui